Liga Sagres: Marítimo e Leixões empatam num jogo cheio de remates perigosos
A viverem um deserto de bons resultados, Marítimo e Leixões defrontaram-se no jogo inaugural da 15ª Jornada da Liga Sagres.
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Apesar de mostrarem uma atitude ganhadora, durante os 90 minutos, as duas equipas não foram além de um empate a zero.
Crónica do Jogo:
O treinador do Marítimo, Lori Sandri, tinha avisado na véspera, que só com um jogo paciente é que seria possível vencer a equipa do Leixões. Por isso, o brasileiro apostou numa equipa forte, coesa e com um meio-campo reforçado.
Porém, a lição do técnico madeirense não deve ter sido bem estudada, porque a sua formação foi sempre mais fraca que a do adversário, mesmo este não tendo apresentado as suas melhores peças.
Aos 9 minutos de jogo, surge o primeiro lance de perigo: livre directo a favor do Marítimo. Bruno remata forte, mas a bola bate na barreira, sobrando para Fernando, que "enche o pé", mas não acerta com a baliza de Beto.
No minuto seguinte, o árbitro resolve transformar uma grande penalidade em livre directo. Chumbinho corta a bola com o braço, em plena grande área, mas o árbitro entende que a falta foi cometida mesmo à entrada da "zona dos guarda-redes", o que deixa os jogadores madeirenses "à beira de um ataque de nervos". Bruno é novamente chamado a cobrar o castigo, e com um excelente remate em arco, consegue acertar no poste da baliza dos visitantes.
Depois de um período de maior domínio do Leixões, sem resultados práticos, a equipa de Lori Sandri volta a ameaçar Beto: aos 35 minutos, Djalma isola-se e quando se prepara para entrar na grande área é puxado por Nuno Silva. No entanto, o árbitro considera que não há lugar à marcação de qualquer falta.
Pouco depois, Élvis tem uma entrada dura sobre João Luiz, que teve de ser substituído, mas Cosme Machado mandou seguir o jogo.
Ao intervalo, o treinador do Marítimo viu que tinha de fazer algo para mudar o rumo dos acontecimentos, mas era melhor, pelo menos para ele, não ter visto nada, porque as alterações ainda vieram piorar a fraca exibição dos seus pupilos.
Na altura em que Lelo entrou para o lugar de Djalma (que estava a ser o melhor em campo), os adeptos madeirenses presentes nas bancadas dos Barreiros mostraram o seu descontentamento com tal substituição, vaiando o treinador com algumas palavras menos bonitas.
Aos 51 minutos, Vítor Júnior remata fraco, pouco depois, foi a vez de João Guilherme rematar contra a barreira, na marcação de mais um livre directo, a castigar uma falta de Élvis.
Nos seguintes 20 minutos foi a vez do Leixões criar perigo perto da baliza adversária, com alguns remates que passaram perto da baliza de Marcos.
Só aos 69 minutos, é que os madeirenses voltaram a assustar Beto, com um remate de Vítor Júnior, que saiu ao lado. Pouco depois, Lelo e Marcinho também tentaram "alvejar" a baliza contrária, mas a pontaria estava desafinada.
Nos últimos 10 minutos, há a registar uma grande defesa do guarda-redes, após um remate forte de Baba, e uma jogada fenomenal de Zé Manuel, que só não deu golo porque Marcos estava atento.
Depois de tantos remates perigosos de ambos os conjuntos, podemos dizer que o empate é um resultado justo, num jogo que mostrou duas fortes equipas, com ambições, mas com pontaria muito desafinada, o que poderá vir a ser um grave problema durante a 2ª volta.
Pelo que se viu nas bancadas do Estádio dos Barreiros (na altura da saída de Djalma), Lori Sandri poderá vir a ter "dias difíceis" na Madeira, se continuar a insistir em substituições que ninguém entende e que tiram clarividência à sua equipa.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Lusa
Apesar de mostrarem uma atitude ganhadora, durante os 90 minutos, as duas equipas não foram além de um empate a zero.Crónica do Jogo:
O treinador do Marítimo, Lori Sandri, tinha avisado na véspera, que só com um jogo paciente é que seria possível vencer a equipa do Leixões. Por isso, o brasileiro apostou numa equipa forte, coesa e com um meio-campo reforçado.
Porém, a lição do técnico madeirense não deve ter sido bem estudada, porque a sua formação foi sempre mais fraca que a do adversário, mesmo este não tendo apresentado as suas melhores peças.
Aos 9 minutos de jogo, surge o primeiro lance de perigo: livre directo a favor do Marítimo. Bruno remata forte, mas a bola bate na barreira, sobrando para Fernando, que "enche o pé", mas não acerta com a baliza de Beto.
No minuto seguinte, o árbitro resolve transformar uma grande penalidade em livre directo. Chumbinho corta a bola com o braço, em plena grande área, mas o árbitro entende que a falta foi cometida mesmo à entrada da "zona dos guarda-redes", o que deixa os jogadores madeirenses "à beira de um ataque de nervos". Bruno é novamente chamado a cobrar o castigo, e com um excelente remate em arco, consegue acertar no poste da baliza dos visitantes.
Depois de um período de maior domínio do Leixões, sem resultados práticos, a equipa de Lori Sandri volta a ameaçar Beto: aos 35 minutos, Djalma isola-se e quando se prepara para entrar na grande área é puxado por Nuno Silva. No entanto, o árbitro considera que não há lugar à marcação de qualquer falta.
Pouco depois, Élvis tem uma entrada dura sobre João Luiz, que teve de ser substituído, mas Cosme Machado mandou seguir o jogo.
Ao intervalo, o treinador do Marítimo viu que tinha de fazer algo para mudar o rumo dos acontecimentos, mas era melhor, pelo menos para ele, não ter visto nada, porque as alterações ainda vieram piorar a fraca exibição dos seus pupilos.
Na altura em que Lelo entrou para o lugar de Djalma (que estava a ser o melhor em campo), os adeptos madeirenses presentes nas bancadas dos Barreiros mostraram o seu descontentamento com tal substituição, vaiando o treinador com algumas palavras menos bonitas.
Aos 51 minutos, Vítor Júnior remata fraco, pouco depois, foi a vez de João Guilherme rematar contra a barreira, na marcação de mais um livre directo, a castigar uma falta de Élvis.
Nos seguintes 20 minutos foi a vez do Leixões criar perigo perto da baliza adversária, com alguns remates que passaram perto da baliza de Marcos.
Só aos 69 minutos, é que os madeirenses voltaram a assustar Beto, com um remate de Vítor Júnior, que saiu ao lado. Pouco depois, Lelo e Marcinho também tentaram "alvejar" a baliza contrária, mas a pontaria estava desafinada.
Nos últimos 10 minutos, há a registar uma grande defesa do guarda-redes, após um remate forte de Baba, e uma jogada fenomenal de Zé Manuel, que só não deu golo porque Marcos estava atento.
Depois de tantos remates perigosos de ambos os conjuntos, podemos dizer que o empate é um resultado justo, num jogo que mostrou duas fortes equipas, com ambições, mas com pontaria muito desafinada, o que poderá vir a ser um grave problema durante a 2ª volta.
Pelo que se viu nas bancadas do Estádio dos Barreiros (na altura da saída de Djalma), Lori Sandri poderá vir a ter "dias difíceis" na Madeira, se continuar a insistir em substituições que ninguém entende e que tiram clarividência à sua equipa.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Lusa
posted by SportBlog @ 7:59 AM
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